(Mais) uma marca de génio

O senhor acima dispensa apresentações. Luis Figo, digno herdeiro do trono deixado vago por Eusebio, é o maior representante luso de todos os tempos no desporto rei. Se Eusebio foi grande em Portugal, Figo já leva 11 epocas nas melhores ligas europeias, nas equipas de topo, sempre a titular, e quase sempre alcançando o que raramente está ao dispor de um estrangeiro: o simbolo de capitão de equipa. Em Itália ha pouco mais de 6 meses, já figura de proa entre os fanáticos tiffosi, é desejado para capitanear a sua equipa. Surpreendente? Não, claro que não! Apenas mais uma prova do seu inestimavel valor!

Aos 33 anos, e continuando a jogar como um jovem, sempre cheio de garra e energia, Figo marcou já 4 golos com a camisola do Inter e leva 7 assistencias que resultaram em golo. Mas o que me leva a escrever é a meta dos 800 jogos como profissional que Figo acabou de alcançar no passado domingo. Próxima meta? Jogar na Arabia Saudita? Não, obviamente que não! O proximo objectivo é mesmo chegar aos 1000 jogos como profissional. Sem se arrastar no relvado, sem NUNCA deixar de merecer tudo que recebe, seja em dinheiro seja em carinho tributado por todos os milhões que o adoram e se revêm no seu elevado profissionalismo e respeito por valores morais.

Parabens Figo. Perdão, parabens Rei Figo!


Aqui fica a lista de jogos, por clubes:

Sporting (1990-1995): 158
Barcelona (1995-2000): 249
Real Madrid (2000-2005): 245
Inter (2005-?): 31
Selecção Portugal (1991-?): 117