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quinta-feira, julho 05, 2007

E o morto continua a estrebuchar!...

A época ainda nem começou e PC já anda a fazer das suas. Ao que parece o Estádio do Algarve não serve para se jogar a peladinha que dá direito à Supertaça de Cortiça! Parece que é longe, até parece que não há morcões (perdão, dragões) de férias por aquelas bandas! Alias, não é por nada, mas o sotaque nortenho não me larga os ouvidos quando por lá passo. Já se sabe que apenas uma minoria dos nortenhos (contra uma autêntica nulidade de sulistas) é adepto do fêcêpê, mas mesmo assim não havia necessidade para mais uma sessão de baba e ranho… o homem já vai a caminho dos 80 anos mas continua um bebé chorão!


Por outro lado, o bebé chorão de burro tem muito pouco. Ou será que o viagra tem como efeitos colaterais a perda de memória? Isto a propósito do facto do fcp, já sob o olhar malandreco do PC, ter disputado por 3 vezes a final da taça de Portugal… no seu próprio estádio! E não me estou a referir a um estádio como o do Jamor, a uns quilómetros dos recintos de Alvalade e da Luz (os mesmos quilómetros que distam de Wembley os recintos do Chelsea, Arsenal, Tottenham… e nunca ouvi os adeptos do ManUnited e Liverpool fazerem barulho por irem à capital do Império!), não! O fcp do PC já jogou a final da prova no seu próprio quintal! E esta hein?

Aqui fica a noticia que me elucidou sobre a esperteza saloia do PC:

“Taça de Portugal é sinónimo de Estádio Nacional. No entanto, nem sempre foi assim e por vezes toma contornos polémicos, nomeadamente por parte do presidente do FC Porto, Pinto da Costa, que é um dos defensores da descentralização da prova.

Poucas foram as vezes que a final da prova saiu de Lisboa, mais concretamente para as Antas e, quase sempre, as razões apontadas foram essencialmente, económicas – por se disputar entre clubes do norte - como foram os casos das edições de 60-61 (Leixões - FC Porto, 2-0), 75-76 (Boavista - V. Guimarães, 2-1) e 76-77 (FC Porto - Braga, 1-0).

Apesar deste ser o motivo maior, a edição de 76-77 acabou por ficar ligada ao pagamento, por parte dos homens da invicta, de 500 contos (2.500 euros) e da participação no jogo de apresentação dos arsenalistas, na época seguinte. Tudo isto por troca do jogo nas Antas em vez do Jamor. Este episódio causou grande consternação na época, tal como anos mais tarde (97-98) quando os finalistas se repetiram e pairou a hipótese de voltar a transferir o jogo. Situação, desde logo recusada pelos dirigentes do Sp. Braga.

Houve igualmente, desde cedo, a tentativa de descentralização, a qual ganhou maior relevância a partir da era Pinto da Costa. O líder do Porto, que a dada altura, começou a designar o Estádio Nacional de “Campo Municipal” viu, em 82-83, os seus esforços surtirem o efeito desejado. Depois de tantas vezes invocar que os emblemas da capital eram beneficiados, pois jogavam quase em casa, o Benfica aceitou o repto e deslocou-se ao reduto dos azuis-e-brancos. Apesar do factor casa os dragões acabaram por perder (1-0).”



Posto isto, alguém vê algum problema do jogo se disputar no Algarve? Até porque os algarvios merecem uma oportunidade de ver futebol de primeira, mas enfim, deixemo-lo estrebuchar… até digo mais, para não perturbar a flatulência do senhor, proponho desde já que o Sporting se desloque ao Porto! Contrapartidas? Basta enjaularem a vossa claque de modo a que os adeptos do futebol tenham tranquilidade… não é só o Paulo Bento que a merece!

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