Liga BWin - 8ª Jornada
Ao olhar para a jornada deste fim-de-semana a ideia que fica é não só mudou a hora como terá igualmente mudado o mês, já que foram tantos os golos decisivos marcados nos (com) descontos que até parecia que já estávamos nos saldos de Janeiro!
Em Aveiro, e com um Beira-Mar a mostrar a toda a gente que os descontos que deu na sua exibição com o Porto foram enganadores, assistiu-se ao melhor jogo do Campeonato até ao momento. Assim de facto dá gosto em ir ao estádio e pagar o preço que exigem pelo bilhete. Claro que como sportinguista me custa imenso ver a minha equipa dominar claramente e saber que, com mais 5 minutos de jogo, teria ganho naturalmente, mas o mérito dos aveirenses e de Buba, que realizou a exibição desta e da próxima vida, não pode ser negado. Paulo Bento, a quem falta o “parlapiez” dos letrados, não é tão bronco como muito invejoso o tenta pintar (tomara aos Gato Fedorento que o seu treinador fosse Paulo Bento… fizeram um sketch engraçado mas desfasado no tempo, aquele Paulo Bento caricaturado era o Bento de 2005, mas compreende-se o objectivo…) e, digo-o com total convicção, não há treinador neste País que saiba tão bem expressar o que todos acabamos de assistir. Já na semana passada, e enquanto Jesualdo Ferreira se cingia às banalidades habituais, Bento punha logo o dedo na ferida, quer na exibição da sua equipa, quer do jogo em si. Na sexta-feira, e enquanto eu ainda estava incrédulo com o golo sofrido aos 94 minutos, com uma total inércia dos jogadores leoninos, Paulo Bento foi mestre na detecção dos erros da equipa, e foi Grande quando não pegou (e eu teria pegado, não deixava passar em claro mais um erro e grave) no erro de Paulo Baptista ao não expulsar Vasco Matos com o segundo cartão por falta grosseira sobre Tonel. Um erro que certamente pesou no resultado final mas que Bento não utilizou, destacando isso sim a imaturidade da equipa, que aos 93 minutos, em vez de controlar a posse de bola, ainda partia desenfreada para o ataque à procura do 4º golo (que não surgiu por acaso, diga-se…). Boa atitude, virada para o espectáculo, mas o campeonato ganha-se aos pontos, e deste modo ingénuo se perdem 2 que poderão fazer falta nas contas finais. Foi um Sporting à Peseiro, preocupado com o ataque, com golos e espectáculo, mas despreocupado a defender. Afinal, tal como alguns vírus, ainda subsistem, enterradas no subconsciente, algumas das ideias do desafortunado técnico. Espero não as voltar a ver, sobretudo em Polga, que tem estado brilhante com Paulo Bento e voltou a ser a caricatura que era aquando da era Peseiro. No entanto, e passados que estão vários dias após o jogo, confesso que tivesse o Sporting uma liderança confortável na classificação e não teria lamentado nada do jogo. A perder pontos que o faça como fez em Aveiro. Porque assim quem ganha é o futebol e, como disse o Inácio, quem dera que o jogo não tivesse que acabar… nem que tivesse de o perder!
Passando do excelente jogo de futebol para o excelente espectáculo circense. Nas Antas, e na presença de várias, de presidentes a comentadores, assistiu-se a um espectáculo que me deixou satisfeito. E não é difícil perceber porquê. Comecemos pela primeira parte. De um lado 11 artistas do circo Cardinalli, equipados de vermelho, do outro 11 futebolistas equipados de azul. Cedo se percebeu que o circo teria qualidade, tal as gargalhadas que me proporcionaram o primeiro golo… dificilmente o Batatinha teria rematado mais torto que o Postiga e o Companhia aparecia mais certeiro que o Lisandro para levar com a bola e desvia-la do caminho errado para o certo. Se a situação já é cómica por si, então atribuir o golo ao Postiga fez-me soltar as lágrimas de tanta risota. Ainda não estava em mim e já caia da cadeira novamente, agora porque mais uma vez o comentador de serviço, talvez com medo de ser cuspido como foram os seus colegas uns anos antes, consegue ver um golaço onde existe somente um cruzamento mal feito… para dentro da baliza! Mas desenganem-se quem julgue que não considero a vantagem portista justa, mas lá que a conseguiram às 3 pancadas e com muita gargalhada, é indiscutível. Mas nada que o FC Cagadinhos não saiba o que isso é, desde a forma como marca os 2 primeiros golos ao Hamburgo até á forma como milagrosamente não perde em Alvalade. O FC Cagadinhos lidera e, a continuar assim, não há fraldas que cheguem. Adiante, apesar das facilidades o 11 de Cardinalli ainda conseguiria, tivesse a fortuna dos Cagadinhos, marcar 2 golos na primeira parte, com Helton a levar, positivamente, com a bola. Mais uma vez o speaker do canal consegue ver duas maravilhosas defesas, mas como a noite era de circo deixei-me estar, o sujeito deveria ser mais um dos artistas convidados. Segunda parte, total confusão na minha cabeça; afinal não eram 11 do circo Cardinalli mas sim 22! Após intervalo os futebolistas vestem de vermelho e os palhaços passam a azul. Já não vou ao circo há muitos anos, confesso que fiquei maravilhado, belo truque. E começam as asneiras dos de azul, com os de vermelho a fazerem da bola e do desafio o que bem entendem, marcando 2 golos e colocando a assistência a insultar treinador e abandonando o recinto. Esses, os que abandonavam, nunca se aperceberam que não assistiam a um jogo de futebol mas a um espectáculo circense. Se o soubessem aguardariam pelo momento final, em que um palhaço marca um canto com as mãos e os restantes fazem-se de tolinhos na área, até que um deles resolve acabar com o circo! Foi bonito, pena o espectáculo não ter continuado no túnel de acesso aos balneários, mas já era circo a mais para um dia só.
Para acabar falta falar da lesão do Anderson. Ora, e para quem já viu jogadores como Jorge Costa arrebentarem os ligamentos do joelho sem ninguém lhes tocar, dificilmente não perceberá que por vezes lesões graves surgem de pequenos nadas. A FIFA não permite cortes de carrinho por detrás, mesmo que o jogador que o faça jogue na bola. Exige a lei que seja expulso o jogador mas raramente isso sucede, e já vi eu muitos assobios de adeptos portistas para cortes em carrinho e por detrás de jogadores como Costinha, Maniche, Pepe, Jorge Costa e por aí fora, só no passado recente! Ou seja, porque o jogador joga na bola, esses ignorantes assobiam porque acham que não é falta! Ora, os mesmo que assobiam nessas alturas, porque são burros e cegamente fanáticos, também assobiaram o lance de Katsouranis. Mais uma vez são burros e fanáticos, nada que me espante. A entrada de Katsouranis é lateral à posição de Anderson e na bola! Nenhum árbitro, tirando aqueles que adoram uma boa meia de leite, marcaria falta, e muito menos mostrariam cartão. O corte é limpo, infelizmente com o corte, e como ninguém consegue fazer um corte no chão e ao mesmo tempo evitar contacto com o adversário (que também acaba por promover o contacto, inevitavelmente, porque está em movimento…) vem o derrube a Anderson. Um derrube normalíssimo, com consequências nefastas. Creio que ninguém aqui desconhece a perna partida de Rui Aguas num famoso CSKA Moscovo vs Benfica no início da década de 90, ou um lance de Henrik Larsson, então no Feynoord, parte a perna porque esta fica presa debaixo do corpo do adversário! Lesões gravíssimas e chocantes mas casuais, que apenas não acontecem a quem está na bancada ou no sofá! O lance de Anderson é banalíssimo e se fosse assim tão grave o jogador não teria jogado ainda mais uns minutos, onde seguramente agravou seriamente a lesão! Querer ser uma besta ao quadrado como Pinto da Costa faz questão de ser e pretender apresentar uma intencionalidade da agressão só me dá vontade de dizer o seguinte: que meta as provas no mesmo sítio que 90% dos portugueses estão a enfiar as provas que ele é um sacana cabrão e corrupto! Mai nada! E espero que a saga dos FC Cagadinhos esteja a acabar, é que já cheira mal…
Em Aveiro, e com um Beira-Mar a mostrar a toda a gente que os descontos que deu na sua exibição com o Porto foram enganadores, assistiu-se ao melhor jogo do Campeonato até ao momento. Assim de facto dá gosto em ir ao estádio e pagar o preço que exigem pelo bilhete. Claro que como sportinguista me custa imenso ver a minha equipa dominar claramente e saber que, com mais 5 minutos de jogo, teria ganho naturalmente, mas o mérito dos aveirenses e de Buba, que realizou a exibição desta e da próxima vida, não pode ser negado. Paulo Bento, a quem falta o “parlapiez” dos letrados, não é tão bronco como muito invejoso o tenta pintar (tomara aos Gato Fedorento que o seu treinador fosse Paulo Bento… fizeram um sketch engraçado mas desfasado no tempo, aquele Paulo Bento caricaturado era o Bento de 2005, mas compreende-se o objectivo…) e, digo-o com total convicção, não há treinador neste País que saiba tão bem expressar o que todos acabamos de assistir. Já na semana passada, e enquanto Jesualdo Ferreira se cingia às banalidades habituais, Bento punha logo o dedo na ferida, quer na exibição da sua equipa, quer do jogo em si. Na sexta-feira, e enquanto eu ainda estava incrédulo com o golo sofrido aos 94 minutos, com uma total inércia dos jogadores leoninos, Paulo Bento foi mestre na detecção dos erros da equipa, e foi Grande quando não pegou (e eu teria pegado, não deixava passar em claro mais um erro e grave) no erro de Paulo Baptista ao não expulsar Vasco Matos com o segundo cartão por falta grosseira sobre Tonel. Um erro que certamente pesou no resultado final mas que Bento não utilizou, destacando isso sim a imaturidade da equipa, que aos 93 minutos, em vez de controlar a posse de bola, ainda partia desenfreada para o ataque à procura do 4º golo (que não surgiu por acaso, diga-se…). Boa atitude, virada para o espectáculo, mas o campeonato ganha-se aos pontos, e deste modo ingénuo se perdem 2 que poderão fazer falta nas contas finais. Foi um Sporting à Peseiro, preocupado com o ataque, com golos e espectáculo, mas despreocupado a defender. Afinal, tal como alguns vírus, ainda subsistem, enterradas no subconsciente, algumas das ideias do desafortunado técnico. Espero não as voltar a ver, sobretudo em Polga, que tem estado brilhante com Paulo Bento e voltou a ser a caricatura que era aquando da era Peseiro. No entanto, e passados que estão vários dias após o jogo, confesso que tivesse o Sporting uma liderança confortável na classificação e não teria lamentado nada do jogo. A perder pontos que o faça como fez em Aveiro. Porque assim quem ganha é o futebol e, como disse o Inácio, quem dera que o jogo não tivesse que acabar… nem que tivesse de o perder!
Passando do excelente jogo de futebol para o excelente espectáculo circense. Nas Antas, e na presença de várias, de presidentes a comentadores, assistiu-se a um espectáculo que me deixou satisfeito. E não é difícil perceber porquê. Comecemos pela primeira parte. De um lado 11 artistas do circo Cardinalli, equipados de vermelho, do outro 11 futebolistas equipados de azul. Cedo se percebeu que o circo teria qualidade, tal as gargalhadas que me proporcionaram o primeiro golo… dificilmente o Batatinha teria rematado mais torto que o Postiga e o Companhia aparecia mais certeiro que o Lisandro para levar com a bola e desvia-la do caminho errado para o certo. Se a situação já é cómica por si, então atribuir o golo ao Postiga fez-me soltar as lágrimas de tanta risota. Ainda não estava em mim e já caia da cadeira novamente, agora porque mais uma vez o comentador de serviço, talvez com medo de ser cuspido como foram os seus colegas uns anos antes, consegue ver um golaço onde existe somente um cruzamento mal feito… para dentro da baliza! Mas desenganem-se quem julgue que não considero a vantagem portista justa, mas lá que a conseguiram às 3 pancadas e com muita gargalhada, é indiscutível. Mas nada que o FC Cagadinhos não saiba o que isso é, desde a forma como marca os 2 primeiros golos ao Hamburgo até á forma como milagrosamente não perde em Alvalade. O FC Cagadinhos lidera e, a continuar assim, não há fraldas que cheguem. Adiante, apesar das facilidades o 11 de Cardinalli ainda conseguiria, tivesse a fortuna dos Cagadinhos, marcar 2 golos na primeira parte, com Helton a levar, positivamente, com a bola. Mais uma vez o speaker do canal consegue ver duas maravilhosas defesas, mas como a noite era de circo deixei-me estar, o sujeito deveria ser mais um dos artistas convidados. Segunda parte, total confusão na minha cabeça; afinal não eram 11 do circo Cardinalli mas sim 22! Após intervalo os futebolistas vestem de vermelho e os palhaços passam a azul. Já não vou ao circo há muitos anos, confesso que fiquei maravilhado, belo truque. E começam as asneiras dos de azul, com os de vermelho a fazerem da bola e do desafio o que bem entendem, marcando 2 golos e colocando a assistência a insultar treinador e abandonando o recinto. Esses, os que abandonavam, nunca se aperceberam que não assistiam a um jogo de futebol mas a um espectáculo circense. Se o soubessem aguardariam pelo momento final, em que um palhaço marca um canto com as mãos e os restantes fazem-se de tolinhos na área, até que um deles resolve acabar com o circo! Foi bonito, pena o espectáculo não ter continuado no túnel de acesso aos balneários, mas já era circo a mais para um dia só.
Para acabar falta falar da lesão do Anderson. Ora, e para quem já viu jogadores como Jorge Costa arrebentarem os ligamentos do joelho sem ninguém lhes tocar, dificilmente não perceberá que por vezes lesões graves surgem de pequenos nadas. A FIFA não permite cortes de carrinho por detrás, mesmo que o jogador que o faça jogue na bola. Exige a lei que seja expulso o jogador mas raramente isso sucede, e já vi eu muitos assobios de adeptos portistas para cortes em carrinho e por detrás de jogadores como Costinha, Maniche, Pepe, Jorge Costa e por aí fora, só no passado recente! Ou seja, porque o jogador joga na bola, esses ignorantes assobiam porque acham que não é falta! Ora, os mesmo que assobiam nessas alturas, porque são burros e cegamente fanáticos, também assobiaram o lance de Katsouranis. Mais uma vez são burros e fanáticos, nada que me espante. A entrada de Katsouranis é lateral à posição de Anderson e na bola! Nenhum árbitro, tirando aqueles que adoram uma boa meia de leite, marcaria falta, e muito menos mostrariam cartão. O corte é limpo, infelizmente com o corte, e como ninguém consegue fazer um corte no chão e ao mesmo tempo evitar contacto com o adversário (que também acaba por promover o contacto, inevitavelmente, porque está em movimento…) vem o derrube a Anderson. Um derrube normalíssimo, com consequências nefastas. Creio que ninguém aqui desconhece a perna partida de Rui Aguas num famoso CSKA Moscovo vs Benfica no início da década de 90, ou um lance de Henrik Larsson, então no Feynoord, parte a perna porque esta fica presa debaixo do corpo do adversário! Lesões gravíssimas e chocantes mas casuais, que apenas não acontecem a quem está na bancada ou no sofá! O lance de Anderson é banalíssimo e se fosse assim tão grave o jogador não teria jogado ainda mais uns minutos, onde seguramente agravou seriamente a lesão! Querer ser uma besta ao quadrado como Pinto da Costa faz questão de ser e pretender apresentar uma intencionalidade da agressão só me dá vontade de dizer o seguinte: que meta as provas no mesmo sítio que 90% dos portugueses estão a enfiar as provas que ele é um sacana cabrão e corrupto! Mai nada! E espero que a saga dos FC Cagadinhos esteja a acabar, é que já cheira mal…
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