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sexta-feira, julho 20, 2007

Um fraco Rei



O que se está a passar com José Couceiro roça o ridiculo. O que mais precisa fazer para ser despedido com justa causa? Será assim tão elevada a indemnização a pagar? Se o é, das duas uma: ou o contrato é deveras extenso ou então o salário é das arábias! Seja qual for a situação a responsabilidade é total do presidente da Federação Portuguesa de Futebol, responsável pelo erro de casting. Mas será que um individuo que, em plena era do Sistema Portista, perde por 4 em casa contra uma equipa de segunda, tem capacidades para liderar alguma selecção? Nem a feminina! Que Madail ganhe coragem e despeça o responsável por duas campanhas verdadeiramente desastrosas!

Mas o que mais me incomoda em José Couceiro nem é a falta de vocação para treinador. O que realmente se destaca na personalidade do sujeito é a habilidade inata em sacudir responsabilidades e destacar o inocuo, o superficial, o descartável! Foi o único português (para além dos jogadores envolvidos naturalmente…) a conseguir destacar aspectos positivos nas participações portuguesas, quer no Europeu Sub-21 quer no Mundial Sub-20, relevando as más arbitragens como factor crucial nas paupérrimas exibições lusas nos torneios em questão.

Vamos por partes. Na Holanda a selecção portuguesa iniciou a competição jogando com 3 trincos e apostando no contra ataque perante uma incipiente Bélgica, mais que provável concorrente directa no apuramento para as meias finais da prova. Ou seja, em vez de incutir confiança nos seus jogadores e assumir o jogo, Couceiro optou pela via mais fácil (para ele pelo menos…), jogou pelo seguro e deixou-se empatar, confiante que a Bélgica seguiria somando empates e/ou derrotas. No segundo desafio, contra a melhor selecção da prova, optou novamente pelo anti jogo e contra ataque e, embora tenha razão no que diz respeito à fraca arbitragem, a verdade é que foi reduzido a dez e sem treinador no banco que Portugal apresentou o melhor futebol da prova, que se prolongou no desafio contra Israel. No entanto o mal estava feito desde o primeiro desafio, saindo Portugal da prova quando tinha tudo para discutir a vitória no torneio e conseuquente apuramento para os Jogos Olimpicos de Pequim. Culpado? Em esmagadora maioria José Couceito e a sua incapacidade para treinar algo mais que cães ou pombos correios!

Não satisfeito com tamanha açorda Couceiro decide presentear os portugueses com nova prova de que não basta ser bom jogador de Championship Manager para se ser treinador (e eu não tenho provas que o Zé não faça batota no jogo…). Na vida real não dá para fazer reboot nos jogos que correm mal. E, não aprendendo nada com a sua experiência holandesa, Couceiro mantém a táctica dos 8 a defender, 2 extremos a entreter e 1 palerma enfiado no meio dos centrais adversários a apanhar bonés! Brilhante! A táctica resulta contra os fracassados candidatos a jogadores de rugby da Nova Zelândia (por lá quem não tem jeito pro rugby ou faz de figurante nos filmes do Peter Jackson ou dá pontapés na bola) que, no entanto, não marcam 2 ou 3 golos nos ultimos minutos do jogo por mero acaso! Se a vergonha já se pressentia, não demorou de facto a acontecer. Três jogos, três derrotas foi tudo que Portugal conseguiu amealhar no resto da prova, saindo da mesma com mais uma demonstração ao resto do Mundo da falta de fair play do futebol português!

Há a distinguir um facto importante: a selecção de sub-20 é muito fraquinha quando comparada com a de sub-21. Perder com o Chile nem foi o pior que Couceiro fez neste mês de competições, não é a derrota que está em causa, é a forma como se perde e a regularidade com que a mesma nos brinda! Mas os Sub-21 é uma história diferente. Vimos um conjunto de excelentes jogadores não conseguirem fazer o que podem. Quando o fizeram, fizeram bem. Mas foi notória a falta de confiança que se tornou uma imagem de marca desta selecção. Algo vai mal nas nossas selecções mais jovens. Corrija-se e acabe-se com a conversa mole dos injustiçados e desprotegidos da sorte. Monte-se o mesmo sistema de jogo com que joga a selecção principal, que baseia o seu jogo na posse e circulação de bola e não no pontapé para a frente e na defesa compacta da sua area. E Couceiro já demonstrou ser incapaz para tal tarefa. Até porque, como disse Camões, um fraco rei faz fraca a forte gente!

sábado, julho 14, 2007

Momento Histórico

Este registro em video apresenta, há 80 anos, e numa gravação de grande felicidade, a primeira ocasião em que o Sporting utilizou o seu equipamento listado de verde e branco, o mesmo que perdura na actualidade e que fez do clube um dos maiores a nível europeu. Uma preciosidade

sexta-feira, julho 13, 2007

Izmailov



Marat Izmailov, o Carlos Martins da Rússia (por ter talento e faltar qualquer coisa para esse mesmo talento saltar todo cá para fora, definitivamente!) começa a dar nas vistas nos treinos da Academia leonina, e confesso que espero muito dele. Para já fico satisfeito com a sua adaptação e pelo seu desejo de vencer. Se a sorte estiver do seu lado não tenho duvidas que, 14 anos depois, vou novamente ter a minha coqueluche russa. Serguei Cherbakov nunca foi esquecido e, pelo que tenho visto de Marat, há qualquer coisa de Cherba no seu estilo. Espero não me desiludir, mas tenho espectativas bem elevadas, aposto nele para craque no campeonato e líder leonino á conquista do titulo. A ver vamos...

quinta-feira, julho 05, 2007

E o morto continua a estrebuchar!...

A época ainda nem começou e PC já anda a fazer das suas. Ao que parece o Estádio do Algarve não serve para se jogar a peladinha que dá direito à Supertaça de Cortiça! Parece que é longe, até parece que não há morcões (perdão, dragões) de férias por aquelas bandas! Alias, não é por nada, mas o sotaque nortenho não me larga os ouvidos quando por lá passo. Já se sabe que apenas uma minoria dos nortenhos (contra uma autêntica nulidade de sulistas) é adepto do fêcêpê, mas mesmo assim não havia necessidade para mais uma sessão de baba e ranho… o homem já vai a caminho dos 80 anos mas continua um bebé chorão!


Por outro lado, o bebé chorão de burro tem muito pouco. Ou será que o viagra tem como efeitos colaterais a perda de memória? Isto a propósito do facto do fcp, já sob o olhar malandreco do PC, ter disputado por 3 vezes a final da taça de Portugal… no seu próprio estádio! E não me estou a referir a um estádio como o do Jamor, a uns quilómetros dos recintos de Alvalade e da Luz (os mesmos quilómetros que distam de Wembley os recintos do Chelsea, Arsenal, Tottenham… e nunca ouvi os adeptos do ManUnited e Liverpool fazerem barulho por irem à capital do Império!), não! O fcp do PC já jogou a final da prova no seu próprio quintal! E esta hein?

Aqui fica a noticia que me elucidou sobre a esperteza saloia do PC:

“Taça de Portugal é sinónimo de Estádio Nacional. No entanto, nem sempre foi assim e por vezes toma contornos polémicos, nomeadamente por parte do presidente do FC Porto, Pinto da Costa, que é um dos defensores da descentralização da prova.

Poucas foram as vezes que a final da prova saiu de Lisboa, mais concretamente para as Antas e, quase sempre, as razões apontadas foram essencialmente, económicas – por se disputar entre clubes do norte - como foram os casos das edições de 60-61 (Leixões - FC Porto, 2-0), 75-76 (Boavista - V. Guimarães, 2-1) e 76-77 (FC Porto - Braga, 1-0).

Apesar deste ser o motivo maior, a edição de 76-77 acabou por ficar ligada ao pagamento, por parte dos homens da invicta, de 500 contos (2.500 euros) e da participação no jogo de apresentação dos arsenalistas, na época seguinte. Tudo isto por troca do jogo nas Antas em vez do Jamor. Este episódio causou grande consternação na época, tal como anos mais tarde (97-98) quando os finalistas se repetiram e pairou a hipótese de voltar a transferir o jogo. Situação, desde logo recusada pelos dirigentes do Sp. Braga.

Houve igualmente, desde cedo, a tentativa de descentralização, a qual ganhou maior relevância a partir da era Pinto da Costa. O líder do Porto, que a dada altura, começou a designar o Estádio Nacional de “Campo Municipal” viu, em 82-83, os seus esforços surtirem o efeito desejado. Depois de tantas vezes invocar que os emblemas da capital eram beneficiados, pois jogavam quase em casa, o Benfica aceitou o repto e deslocou-se ao reduto dos azuis-e-brancos. Apesar do factor casa os dragões acabaram por perder (1-0).”



Posto isto, alguém vê algum problema do jogo se disputar no Algarve? Até porque os algarvios merecem uma oportunidade de ver futebol de primeira, mas enfim, deixemo-lo estrebuchar… até digo mais, para não perturbar a flatulência do senhor, proponho desde já que o Sporting se desloque ao Porto! Contrapartidas? Basta enjaularem a vossa claque de modo a que os adeptos do futebol tenham tranquilidade… não é só o Paulo Bento que a merece!

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